sexta-feira, julho 22, 2005

Hoje vou tentar ser sério
Fez dia 15 de Julho dez anos que o D. Jorge (o pobre) morreu. D. Jorge foi um conquistador à maneira antiga, atrevido, cheio de graçolas, ousado e sempre com uma resposta instantânea para ultrapassar as "dificuldades.
Lembro-me de quando eu ia à Missa (algo que eu ainda detesto), ficava a ver as "palhaçadas" do D. Jorge: Cantava alto e desafinado, despejava um montão de moedas de centavos na caixa das esmolas (uma a uma) e saía da igreja imitando um deficiente (eu fazia o mesmo por solideriedade).
O D. Jorge foi uma pessoa que me marcou para toda a minha vida (normalmente é o que acontece numa relação entre pai e filho), tanto na maneira de enfrentar a vida, bem como na boa disposição mesmo nos momentos mais difíceis. Quando eu morrer (será que vou morrer), quero manter a mesma postura do D. Jorge, sempre pronto para a brincadeira (e se possível na companhia de uma enfermeira checa - não é pedir muito, pois não?).
Termino aqui este meu post, pois começo a ficar com os olhos húmidos. Mas termino com duas frases que o D. Jorge estava sempre a dizer: "Um homem é um homem, um gato é um bicho" e "Um homem não chora, nem que saiam as tripas fora".

2 comentários:

Anónimo disse...

Um abraço. Fiquei eu com lágrimas nos olhos... ; /

Jingas disse...

estava a faltar a checa...