quarta-feira, julho 20, 2005

Bodes espiatórios (ou será que prefiro o 36?)

Desde sempre que oiço falar mal (muito mal mesmo) dos chinocas. Ora são devoradores de criancinhas, ora são tipos de pila ridiculamente pequena, ora são maus (pelo menos existia um que era tão mau que passou a ser conhecido por Mao), ora são exploradores de criancinhas indefesas, ora são violadores de tailandesas em idade casadoira... Tudo balelas!
Lembro-me de quando era um estudante (pelo menos tinha esse título) que por duas vezes correu o boato de que uns chineses andavam a atacar meninas à saída das escolas. Nunca cheguei a ver nenhum chinês à porta da minha escola (aquele que trabalha na Casa Chinesa, na Rua Dr. Fernão Ornelas, não conta). Até tentei convencer uma das minhas colegas que eu era um dos chineses; essa minha colega era danada para a brincadeira, mas só gostava de situações exóticas (uma vez fez amor com iaque albino). A coisa até ia bem encaminhada, mas no momento em que eu saquei da minha petit anaconda, a Dora (era este o nome dela e o pessoal até fazia chalaças com esse nome: "a dora adora douradas". coisas jovens bexigosos e irreverentes) faz um movimento retráctil ao melhor estilo de um passo de dança do Mick Jagger, o que realmente não é nada motivador!
Isto só vem provar (cientificamente falando) que os chineses são pacatos (mesmo que fossem violadores; uma violação nunca seria digna desse nome... ficaria só por "prenúncio de violação") e ordeiros (é só ordenar um 36 e os gajos sabem logo que é Galinha com Amêndoas)... aliás, se formos honestos, os chineses são só fruto da imaginação (tal como o Adamastor e o Eça de Queirós).

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